Neilson Santos Meneses DGE/UFS
O envelhecimento populacional, assim como o aumento da esperança
média de vida dos indivíduos já é um fato constatado em variadas
pesquisas e tendo como referência a busca de uma sociedade para todas as
idades, um dos principais desafios que se impõe a esta realidade, é o
de possibilitar o envelhecimento com bem-estar e qualidade de vida para
pessoas. Isto nos remete a necessidade de compensar algumas perdas
(biológicas, comportamentais, cognitivas) decorrentes do envelhecimento
dos indivíduos e que levam a uma maior vulnerabilidade dos idosos frente
ao ambiente. Para tanto se faz necessário possibilitar adaptações
ambientais de maneira a prevenir danos e com isso garantir maiores
chances de qualidade de vida para população idosa. (Lima, 2011).É preciso, para tanto, ter em conta uma visão positiva da velhice e nesta direção o paradigma científico do envelhecimento ativo, pensado a partir da OMS (2002) também como marco político, se coloca como uma importante contribuição na busca da construção de estratégias e inciativas sociais que tenham em conta aspectos biológicos, psicológicos, sociais e do entorno geográfico de vida dos indivíduos idosos.