quarta-feira, 25 de julho de 2012

TRANSFORMAÇÕES NA FAMILIA E O AUMENTO DO NÚMERO DE “SOLITÁRIOS” EM SERGIPE

Neilson S. Meneses DGE/UFS
A família enquanto instituição social tem passado por mudanças que se inserem no contexto das transformações históricas e revelam a adaptação da estrutura familiar à dinâmica econômica, social, demográfica e cultural, tornando as famílias mais complexas e diminuindo o tipo de família “tradicional”.  Essas mudanças devem ser entendidas como parte de um processo, que muitos definem como de “modernização”. Algumas tendências dessa modernização se configuram como um novo perfil demográfico das famílias brasileiras, que também tem se verificado em Sergipe.
 Uma das tendências da família moderna é a redução do seu tamanho, inclusive essa rápida e continua diminuição do tamanho das famílias brasileiras, vem sendo apontada por vários estudos e levantamentos que associam essa realidade, entre outros fatores, a queda acentuada da fecundidade. Porém, além da redução do tamanho, os dados estatísticos revelam mudanças na composição das famílias com o crescimento de famílias unipessoais, que em Sergipe, seguindo uma tendência brasileira, cresceu de forma acelerada nas duas últimas décadas.
Segundo dados dos censos demográficos do IBGE entre 1991 e 2010, houve um aumento do número de “solitários”, isto é, do número de domicílios com um só morador em Sergipe, da ordem de 160,6 %. Só na última década, verifica-se que o número de domicílios com um só morador no estado cresceu 72,3%, passando de 39 mil domicílios para mais de 67 mil, representando atualmente 11,4 % dos domicílios sergipanos. 
 [1]  Neste texto, o termo solitário se refere às pessoas que moram sozinhas, porém sabe-se que o termo solitário é muito mais complexo e não pode ser entendido somente a partir de dados estatísticos, o mesmo, esta ligado, sobretudo a experiências subjetivas de vida. Assim nem sempre quem mora sozinho é solitário, a utilização desse termo no texto se dá em um contexto de crítica a essa concepção.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Pesquisa revela segredo da longevidade no Japão

Ewerthon Tobace
De Tóquio para a BBC Brasil

 O Japão tem a maior média de expectativa de vida do mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das Nações Unidas (ONU), e o segredo não é somente a alimentação, como se pensava.

sábado, 21 de julho de 2012

Estudo mapeia mortes de jovens no Brasil

O levantamento analisa as informações do Ministério da Saúde sobre as causas das mortes de pessoas entre zero e 19 anos de idade.
O ritmo de crescimento da morte entre jovens é constante. Em 30 anos, só teve queda quatro vezes. Nos demais aumentou entre 0,7% e 30%.

 



Editoria de Arte/Folhapress

Fonte: Folha de São Paulo, on-line

 veja site com estudo completo
























Revista Brasileira de Estudos de População - Rebep

Já está disponível, no site Scielo, o primeiro volume de 2012.
Alguns dos artigos:

Ø  O impacto da reforma da previdência social rural brasileira nos arranjos familiares: uma análise para entender a composição dos domicílios dado o aumento da renda dos idosos;
Ø  Estimação de sub-registros de óbitos em pequenas áreas com os métodos bayesiano empírico e algoritmo EM;
Ø  Fatores comportamentais associados ao sobrepeso e à obesidade em escolares do Estado de Santa Catarina;
Ø  Padrões de nupcialidade na economia cafeeira de São Paulo (1860-1930);
Ø  Contraceptive use dynamics research needs post fertility transition (por Curtis, Siân L.);
Ø  Single-parenting: a case of class division on ideas of marriage and motherhood (resenha)

FONTE: ABEP - Associação Brasileira de Estudos Populcionais.

terça-feira, 17 de julho de 2012

DESEQUILIBRIO TERRITORIAL EM SERGIPE


Neilson S. Meneses *

Até os anos 70 do século passado Sergipe era um Estado predominante rural e sua base econômica estava assentada em uma agricultura pouco modernizada e uma industrialização ainda incipiente concentrada em alguns poucos municípios, a exemplo de Aracaju e Estância.
Entretanto a partir desta década, começa um processo de modernização da economia sergipana estimulados pela política industrial da SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) e pelos efeitos da chegada da PETROBRAS ao Estado. Além disso, nessa década também se inicia um processo de modernização da agricultura sergipana com projetos de irrigação e estimulo a produção de frutas para as recém chegadas agroindústrias de exportação de suco concentrado.
Tudo isto resulta em um processo de urbanização crescente e contribui a redirecionar em boa parte os fluxos migratórios para áreas urbanas do próprio Estado, especialmente para a capital Aracaju, município que recebe o maior número de migrantes.
É no contexto dessa evolução urbana e industrial que se amplia a questão das assimetrias e desequilíbrios territoriais no Estado. Em 1970, mais da metade da população sergipana, 53,9 %, vivia na zona rural, já em 2010, segundo dados do FIBGE, 73,5 % vivia nos centros urbanos, transformando profundamente a realidade do Estado.  Essas transformações aceleradas afetaram, entre outras coisas, a distribuição demográfica e econômica e colocaram em evidência a problemática da centralização versus descentralização e da concentração administrativa versus a proximidade decisória.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Planejamento Familiar - Texto PRB

O texto de Population Reference Bureau reflete sobre as necessidades não atendidas do planejamento familiar em algumas partes do planeta, ressaltando os beneficios do mesmo para saúde, para redução do número de abortos, para empoderamento da mulher na sociedade, entre outros beneficios, busca analisar o quadro do baixo uso de contraceptivos entre as mulheres nos lugares pobres e mais populosos do mundo. Segundo o texto encontrar as razões para o não atendimento das necessidades de planejamento e relacionar as barreiras do uso de métodos contraceptivos pode nos ajudar a entender melhor como por fim a esse desafio em curso.

Veja o texto aqui: http://www.prb.org/Articles/2012/faces-unmet-need-familyplanning.aspx

Fonte: www.prb.org


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Deux enfants par femme dans la France de 2010 : la fécondité serait-elle insensible à la crise économique ?

 Gilles Pison *
En France, l’indicateur de fécondité a continué à augmenter
en 2010 (2,00 enfants par femme contre 1,99 en 2009), alors
qu’il diminue généralement à la suite de ralentissements
économiques. La dernière récession est survenue lors d’une
période où la fécondité était en hausse dans la majorité des
pays occidentaux. La récession a inversé le mouvement et
provoqué sa baisse comme on a pu l’observer aux États-Unis,
ou a freiné sa hausse comme en Russie. La France est probablement
dans ce dernier cas : sans la crise, l’indicateur de
fécondité aurait sans doute augmenté encore plus et dépassé
deux enfants par femme en métropole.

Leia o texto em PDF


*Institut national d’études démographiques
Fonte: INED - Population & Sociétés - B U L L E T I N  M E N S U E L  D ’ I N F O R M A T I O N    D E L ’ I N S T I T U T N A T I O N A L  D ’ É T U D E S  D É M O G R A P H I Q U E S  nº 476 mars 2011.

domingo, 8 de julho de 2012

Censo Demográfico 2010: Resultados gerais da amostra: Atualização dos dados de Migração

O Ibge informa que que os dados de Migração, divulgados em 27 de abril de 2012, no arquivo de microdados e nos bancos SIDRA e BME, foram atualizados em 29 de junho de 2012, conforme notificado em 3 de maio de 2012 . Assim sendo, estão sendo substituídas as tabelas correspondentes aos temas Migração e Deslocamento (volume impresso e CD-ROM), publicadas em Resultados gerais da amostra. A errata correspondente à publicação impressa será disponibilizada no dia 5 de julho.

Fonte: IBGE - Diretoria de pesquisas 29/06/2012. www. ibge.gov.br

segunda-feira, 2 de julho de 2012

The brutal truth

A shocking case of forced abortion fuels resentment against China’s one-child policy

IN THE photographs the young mother lies on a clinic bed, her hair obscuring her face. She appears as inert as the baby lying beside her. But 23-year-old Feng Jianmei is still alive, whereas her baby girl is not. The baby was killed while still in the womb by an injection arranged by local family-planning officials. They restrained Ms Feng, who was seven months pregnant, and then induced her to give birth to the dead baby.
Even three years ago, Ms Feng’s suffering might have gone unnoticed outside the remote village in the north-western province of Shaanxi where she lives—just another statistic in China’s family-planning programme. But her relatives uploaded the graphic pictures onto the internet, and soon microblogs had flashed them to millions of people across the country. Chinese citizens expressed their outrage online. It is not just the treatment of Ms Feng that they deplore. It is the one-child policy itself.

Fonte: The Economist - http://www.economist.com

 

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