segunda-feira, 20 de julho de 2015

GEROFOBIA


Neilson Santos Meneses (CMTI/ DGE/UFS)
Ainda que as transformações demográficas tenham cada vez mais repercutido no aumento da proporção e do número de idosos na sociedade de maneira global, se observa que certos estereótipos com relação a velhice seguem prevalecendo como visões parciais e confusas desta etapa da vida (Martinez,2010, Gomes,2012, Fraiz,2015). Um conjunto de atitudes, em geral negativas que se expressam de diferentes maneiras, no que diz respeito ao envelhecimento, ainda que nem sempre de modo intencional, caracteriza a gerofobia (do grego gero= velho ou idoso fobos= temor, medo) que atrás do rascismo e sexismo é a terceira forma mais comum de discriminação. Termo utilizado pela primeira vez pelo gerontologo norte americano Robert Butler, o mesmo implica em consequências prejudiciais e visões e atitudes depreciativas para com os idosos, a exemplo da discriminação pela idade ou da imposição da perda de protagonismo, que se observa a partir de uma lógica marginalizadora, respaldada socialmente na “ditadura” da idade.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Curso de Análises Regional Intensivo CRIAD 2015

Considerando o interesse em questões demográficas , informamos que o Centro latinoamericano e Caribenho de Demografia, que é a Divisão de População da CEPAL , abriu as inscrições para a versão 2015 do Curso Intensivo Regional de Análise Demográfica ( Fledged ) , que este ano será realizada entre 24 de Agosto e 11 de Dezembro em Santiago , Chile.Maiores Informações,
 http://www.cepal.org/es/cursos/curso-regional-intensivo-de-analisis-demografico-criad-2015
Ou pelo email: celade_criad@cepal.org  

segunda-feira, 30 de março de 2015

Mulheres envelhecem sós, os homens em companhia



Neilson S. Meneses
CMTI- Aracaju/DGE/UFS


A situação conjugal está associada em grande parte com os valores e padrões culturais da sociedade onde os indivíduos se inserem.  As transformações da sociedade moderna têm afetado esses valores e padrões que repercutem na constituição de novos tipos de arranjos familiares e formas de convivência. A realidade para os idosos em Sergipe reflete estas transformações sócio demográficas relacionadas a novos costumes, regras, valores e padrões culturais que nos convidam a refletir sobre questões importantes como, a “solidão” entre os idosos, o aumento na dissolução de uniões (divorcio grisalho), o aumento de uniões consensuais ou no caso aqui, a situação conjugal diferenciada para homens ou mulheres e por grupo de idade entre os idosos. Tudo isto tem um importante impacto na condição de vida dos idosos, na maneira como os mesmos enfrentam a velhice.

 

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