sexta-feira, 29 de junho de 2012

Católicos passam de 93,1% para 64,6% da população em 50 anos, aponta IBGE

DENISE MENCHEN
FABIO BRISOLLA

DO RIO 



Entre 1960 e 2010, o Brasil viu a parcela de sua população que se declara católica cair de 93,1% para 64,6%. A queda foi constatada com a divulgação, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de novas informações do Censo 2010.

Fonte: Folha e São Paulo. 29/06/2012 - http://www.folha.uol.com.br/

Censo 2010: número de católicos cai e aumenta o de evangélicos, espíritas e sem religião

Os resultados do Censo Demográfico 2010 mostram o crescimento da diversidade dos grupos religiosos no Brasil. A proporção de católicos seguiu a tendência de redução observada nas duas décadas anteriores, embora tenha permanecido majoritária. Em paralelo, consolidou-se o crescimento da população evangélica, que passou de 15,4% em 2000 para 22,2% em 2010. Dos que se declararam evangélicos, 60,0% eram de origem pentecostal, 18,5%, evangélicos de missão e 21,8 %, evangélicos não determinados. A pesquisa indica também o aumento do total de espíritas, dos que se declararam sem religião, ainda que em ritmo inferior ao da década anterior, e do conjunto pertencente às outras religiosidades.Os dados de cor, sexo, faixa etária e grau de instruçãorevelam que os católicos romanos e o grupo dos sem religião são os que apresentaram percentagens mais elevadas de pessoas do sexo masculino. Os espíritas apresentaram os mais elevados indicadores de educação e de rendimentos.
 
Estas e outras informações integram a publicação Censo Demográfico 2010: Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência, que pode ser acessada pelo link
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/caracteristicas_religiao_deficiencia/default_caracteristicas_religiao_deficiencia.shtm.

Fonte: IBGE - Comunicação social. 29/06/2012 - www.ibge.gov.br 

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Apesar da crise, imigração volta a aumentar na Europa, diz OCDE

Atualizado em  27 de junho, 2012 - 08:14 (Brasília) 11:14 GMT 
 
 A queda nos fluxos de imigração legal ocorrida nos últimos anos devido à crise econômica mundial está chegando ao fim, afirma a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em seu relatório anual sobre as Perspectivas das Migrações Internacionais, divulgado nesta quarta-feira, em Bruxelas.
 "A imigração para 23 dos países da OCDE caiu em 2010 pelo terceiro ano consecutivo. No entanto, a queda foi mais modesta (de 3% comparado com ano anterior, frente a 7% em 2009)", afirma o estudo.

domingo, 17 de junho de 2012

Crise faz com que brasileiros desistam do ‘sonho espanhol'

Babeth Bettencourt
Enviada especial da BBC Brasil a Madri e Barcelona

 A Organização Internacional para a Migração (OIM) - que ajuda imigrantes que queiram voltar para casa, pagando sua passagem - afirma que, em 2007, analisou pedidos de 2.073 pessoas na Espanha.
De 2008 até abril deste ano, este número tinha subido para 6.722. Outros 500 casos - que poderiam representar cerca de 1.500 pessoas - aguardavam na fila para ser analisados.
"O número de imigrantes querendo ajuda para voltar para casa aumentou muito", conta Clarissa Araújo do Carmo, funcionária da OIM em Madri. "Antes recebíamos cerca de cinco pedidos diários, mas desde meados do ano passado este número subiu para 20, até 30 pedidos."
Os brasileiros, juntamente com os argentinos, são o segundo maior grupo a procurar a OIM. Os bolivianos são os primeiros da fila.

domingo, 10 de junho de 2012

UNFPA e Brasil incluem questões populacionais na agenda ambiental

O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Ministério do Meio Ambiente concluíram a primeira versão do estudo “Dinâmica de População e as Implicações para Agenda de Planejamento Sustentável”. O projeto, que deve servir de base para os debates da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), será concluído apenas no fim do ano, mas os primeiros documentos estarão disponíveis gradativamente na plataforma governamental durante o evento.
“[São documentos] com propostas de melhoria para as condições ambientas levando em conta as questões populacionais”, explica Tais Santos, Representante Auxiliar do UNFPA e coordenadora do trabalho. “População e seus direitos devem ser levados em consideração na agenda ambiental. O fator demográfico deve influenciar na tomada de decisões”, acrescentou.
Os principais temas dos estudos estão focados em questões como processos de urbanização com ênfase na migração e seu papel no crescimento das cidades, possíveis modelos de desenvolvimento para a Amazônia, implicações da dinâmica populacional na agenda de sustentabilidade no bloco chamado BASIC (Brasil, África do Sul, Índia e China) e identificação dos vínculos entre a dinâmica populacional e o processo de urbanização e os riscos de desastres.

FONTE: Nações Unidas no Brasil - www.onu.org.br/unfpa
 

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