Por RICHARD BARLEY
Ainda não se pode dizer se os países dos dois lados do Atlântico estão emergindo da crise financeira global que começou em 2008 com mais sabedoria e experiência. O que é certo é que eles estão saindo dela mais velhos. Os governos de muitos mercados desenvolvidos perderam um tempo valioso para começar a atacar um problema de força inexorável: a pressão que o envelhecimento da população vai colocar sobre as finanças estatais. Isso é especialmente verdade na Europa, por causa de sua intensa crise fiscal.O futuro para muitos países inclui uma mão de obra que envelhece e a necessidade de dar assistência a uma crescente população de idosos. Em média, a proporção entre o número de habitantes com 65 anos ou mais e o número de habitantes com idades entre 15 e 64 anos — um importante indicador do grau de dependência dos idosos — vai subir de 14,2% em 2012 para 34% até 2050 nos países que pertencem à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, observa a agência de classificação de risco Fitch Ratings. O Japão se destaca entre esses países, com uma média de 35,5% em 2010 e uma previsão de 69,6% para 2050.
Fonte: The Wall Street Journal. 21/01/2013.