segunda-feira, 20 de julho de 2015

GEROFOBIA


Neilson Santos Meneses (CMTI/ DGE/UFS)
Ainda que as transformações demográficas tenham cada vez mais repercutido no aumento da proporção e do número de idosos na sociedade de maneira global, se observa que certos estereótipos com relação a velhice seguem prevalecendo como visões parciais e confusas desta etapa da vida (Martinez,2010, Gomes,2012, Fraiz,2015). Um conjunto de atitudes, em geral negativas que se expressam de diferentes maneiras, no que diz respeito ao envelhecimento, ainda que nem sempre de modo intencional, caracteriza a gerofobia (do grego gero= velho ou idoso fobos= temor, medo) que atrás do rascismo e sexismo é a terceira forma mais comum de discriminação. Termo utilizado pela primeira vez pelo gerontologo norte americano Robert Butler, o mesmo implica em consequências prejudiciais e visões e atitudes depreciativas para com os idosos, a exemplo da discriminação pela idade ou da imposição da perda de protagonismo, que se observa a partir de uma lógica marginalizadora, respaldada socialmente na “ditadura” da idade.
 

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