7,4 % da população sergipana é formada por idosos, o que significa, 131.171 idosos segundo o censo de 2000 do FIBGE. Em 1970 esse percentual era de apenas 5,8%, enquanto que o grupo de jovens nesse mesmo ano representava 46,1 % da população. Em 2000 os jovens diminuíram sua participação para 33,3%. Isso é resultado da queda da fecundidade no estado que caiu de 7,8 filhos por mulher em 1970 para 2,8 filhos por mulher em 2000, uma redução de 64,4% da taxa de fecundidade em apenas 30 anos.
55,8 % dos idosos ou 73.166 são mulheres, contra 44,2% de idosos homens 58.005, o que podemos chamar de feminização da velhice, isso se deve a menor mortalidade feminina, ocasionando uma maior esperança de vida para as mulheres. A expectativa de vida média do sergipano (2000) é 67,5 anos, porém para os homens é de 64,6 anos, já para as mulheres é 70,6 anos. Assim enquanto apenas 39 % das mulheres passam pela velhice casadas, 60,8 % dos homens passam a velhice nesse estado conjugal.
28,4% dos idosos sergipanos têm mais de 75 anos,
69,2% dos idosos sergipanos (90.748) vivem na zona urbana e 30,8 % (40.423) vive na zona rural
76,5 % dos idosos sergipanos são aposentados ou pensionistas
34,2% dos idosos mantêm alguma ocupação de trabalho, a taxa de atividade para os idosos na faixa etária de 60-64 anos é 48,9 % e de 26,7% para idosos acima de 65 anos.
75,6 % dos idosos sergipanos ganham até dois salários mínimos, o que revela que a grande maioria dos idosos vive com um rendimento baixo.
54,4 % dos idosos sergipanos são analfabetos
56 % dos idosos sergipanos são pardos, enquanto que os brancos representam 34,6% do total de idosos, pretos 8,3 %, índios 0,5 % e amarelos só 0,2 %.
57,7 % dos idosos sergipanos sofrem de pelo menos uma deficiência, segundo os dados do censo 2000 da FIBGE. Desse total 54,4% são homens e 33,2% são mulheres.
13,6 % é a média de internações hospitalares dos idosos sergipanos (síntese dos indicadores sociais 2002 –FIBGE), contra 4,6 % dos jovens até 14 anos, além disso, o tempo de permanência médio na rede hospitalar dos idosos sergipanos é de 6,6 dias 1,6 dia maior que dos jovens, ocasionando um gasto médio maior com internações (R$ - 391,47 contra R$ - 316,25 dos jovens até 14 anos) com o tratamento de idosos.
6,7 % dos gastos com internações dos idosos sergipanos do sexo masculino no ano de 2000 foi ocasionado por causas externas, principalmente acidentes de trânsito (atropelamentos) e quedas, embora incluam também outras causas como lesões e agressões. Sergipe já é o estado brasileiro com maior gasto proporcional com internações do idoso do sexo masculino por causas externas e apresenta uma taxa de mortalidade do idoso por causas externas em 2000 de 217,2 óbitos por 100 mil habitantes idosos, ocupando a 15ª posição entre os estados brasileiros. Resultado do aumento da violência contra idoso e a medida que a população idosa vá aumentando se nada for feito essas estatísticas tendem a piorar.
83,6 % dos idosos são católicos, 8,1% são evangélicos, 0,8 % são espíritas, 0,1 % admite que tem o candomblé como religião, 1,2 % outra religiosidades e 6,1 % não tem religião.
Elaboração: Neilson Meneses - 2005.
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