sábado, 6 de outubro de 2012

População com mais de 60 anos alcançará 1 bilhão de pessoas em uma década

O número de pessoas idosas está aumentando mais rapidamente que qualquer outra faixa etária, afirma um novo relatório, Envelhecimento no Século XXI: Celebração e Desafio, lançado ontem (1) – no Dia Internacional da Pessoa Idosa – pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e pela organização não governamental HelpAge International, juntamente com outras agências da ONU e organizações da sociedade civil.

O relatório Envelhecimento no Século XXI: Celebração e Desafio está disponível em http://unfpa.org/ageingreport (versão na íntegra em inglês) ou www.unfpa.org.br/sumario%20envelhecimento%20sec%20xx.pdf (sumário executivo em português).
Saiba mais sobre o relatório em http://bit.ly/SXi8sJ
Fonte: www.onu.org.br



O documento ressalta que, ao mesmo tempo em que a tendência das sociedades em envelhecimento é motivo de celebração, essa tendência também apresenta imensos desafios, na medida em que exige abordagens completamente novas nas áreas do atendimento a saúde, aposentadoria, arranjos para a vida diária e relações intergeracionais.
No Brasil, o lançamento do Relatório acontece amanhã (03), em Brasília, durante uma mesa-redonda que discutirá os impactos e oportunidades do acelerado processo de envelhecimento populacional para o país e possíveis iniciativas para este segmento etário da população nas áreas de planejamento, previdência, saúde, direitos humanos, gênero e saúde. Saiba mais em www.unfpa.org.br/convite.jpg
Maioria está em países em desenvolvimento
Em 2000, pela primeira vez na história, havia mais pessoas com mais de 60 anos que crianças com menos de cinco. Em 2050, a geração idosa será maior que a população de menores de 15 anos. Em apenas uma década, o número de pessoas idosas superará a casa de 1 bilhão de pessoas – um aumento de cerca de 200 milhões de indivíduos. Hoje, duas em cada três pessoas com 60 anos ou mais vivem em países em desenvolvimento; em 2050, esse número aumentará para quase quatro em cada cinco.
Se não tratadas prontamente, as consequências dessas mudanças podem surpreender os países que não estiverem preparados para enfrentá-las. Em muitos países em desenvolvimento com grandes populações jovens, por exemplo, os governos não dispõem de políticas e práticas estabelecidas para dar assistência às suas atuais populações idosas ou não estão se preparando suficientemente para o cenário de 2050.
Vida mais longa era meta de Conferência do Cairo
Em seu discurso no lançamento do relatório, em Tóquio, o Diretor Executivo do UNFPA, Babatunde Osotimehin, afirmou: “Os indivíduos do mundo todo devem envelhecer com dignidade e segurança, desfrutando da vida através da plena concretização de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais.”
“Uma expectativa de vida mais longa”, acrescentou, “foi uma das metas da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento do Cairo, em 1994. Devem ser praticadas mais ações para alcançá-la, estendendo-a a todas e todos; as novas metas de redução da pobreza não devem excluir as pessoas idosas.”
Vários países alcançaram importantes progressos com a adoção de novas políticas, estratégias, planos e leis referentes ao envelhecimento, segundo o relatório. Na última década, por exemplo, mais de 100 países puseram em prática programas de pensões não contributárias para dar assistência na luta contra a pobreza na terceira idade. Entretanto, muito mais necessita ser feito para atender ao potencial de nosso mundo em envelhecimento.
Atualmente, 47% dos idosos e quase 24% das idosas participam da força de trabalho. Ainda assim, a despeito das contribuições que uma população em envelhecimento – social e economicamente ativa, segura e saudável – pode oferecer à sociedade, o relatório também ressalta que inúmeras pessoas idosas em todo mundo enfrentam contínua discriminação, abuso e violência. O relatório convoca todos os governos, a sociedade civil e o público em geral a trabalhar em conjunto para colocar um fim nessas práticas abusivas e a investir nas pessoas idosas.
Fonte: www.onu.org.br

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